sexta-feira, 17 de junho de 2011

Comissão de educação e IDEB na Escola

O projeto de lei PL 1536/2011 pretende obrigar as escolas a afixar em local visível a sua nota na avaliação do Ideb, comparando-a com a média da cidade e do estado. Para maiores detalhes, clique aqui.

O projeto ainda deve passar pelas comissões de educação e cultura e depois pela de constituição, justiça e cidadania. Pensei em mandar um email para os deputados destas comissões chamando atenção para o projeto, porém o site da Câmara dos Deputados não disponibiliza um único endereço para enviar a todos os deputados de uma comissão. Para facilitar o trabalho de quem estiver interessado no projeto, seguem os emails dos deputados da comissão de educação e cultura. Basta copiar os endereços, colar no seu programa de envio de email e você pode mandar um único email para todos os deputados.
  • Comissão de Educação e Cultura:
dep.arturbruno@camara.gov.br,
dep.biffi@camara.gov.br,
dep.fatimabezerra@camara.gov.br,
dep.nazarenofonteles@camara.gov.br,
dep.paulopimenta@camara.gov.br,
dep.pedrouczai@camara.gov.br,
dep.reginaldolopes@camara.gov.br,
dep.saguasmoraes@camara.gov.br,
dep.waldenorpereira@camara.gov.br,
dep.gabrielchalita@camara.gov.br,
dep.gastaovieira@camara.gov.br,
dep.joaquimbeltrao@camara.gov.br,
dep.lelocoimbra@camara.gov.br,
dep.professorsetimo@camara.gov.br,
dep.raulhenry@camara.gov.br,
dep.maragabrilli@camara.gov.br,
dep.pintoitamaraty@camara.gov.br,
dep.rogeriomarinho@camara.gov.br,
dep.waldirmaranhao@camara.gov.br,
dep.luizcarlossetim@camara.gov.br,
dep.nicelobao@camara.gov.br,
dep.professoradorinhaseabrarezende@camara.gov.br,
dep.izalci@camara.gov.br,
dep.paulofreire@camara.gov.br,
dep.tiririca@camara.gov.br,
dep.dr.ubiali@camara.gov.br,
dep.luiznoe@camara.gov.br,
dep.paulorubemsantiago@camara.gov.br,
dep.antonioroberto@camara.gov.br,
dep.stepannercessian@camara.gov.br,
dep.alexcanziani@camara.gov.br,
dep.aliceportugal@camara.gov.br,

É uma lei simples, com baixo custo de implementação e que pode ajudar muito no desafio de melhorar a qualidade de nossa educação pública!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Divagações de um eleitor brasileiro.

Por que somos obrigados a votar? Qual a justificativa para uma lei tão estranha quanto a nossa, em que um direito é interpretado como um dever? Começo o texto com essas perguntas pois delas vão se abrir todas as outras.

Pretendo prestar um concurso público em breve. Dentre os documentos pedidos está o comprovante de quitação com a justiça eleitoral, necessário por que o voto por essas bandas é obrigatório. Muito bem, a Justiça Eleitoral tem um endereço eletrônico que permite imprimir tal documento a partir do número do título de eleitor, mas no meu caso apareceu uma mensagem dizendo que eu deveria ir até um cartório eleitoral. Inferi que havia algum problema com meu cadastro e fui até lá na quarta-feira passada (31/03/2010). Mas a Justiça Eleitoral estava em recesso devido às festividades da Páscoa. Como assim? A Páscoa é no domingo, dia em que eles já não trabalhariam normalmente. O único feriado para a maioria dos mortais brasileiros é a Sexta-feira da Paixão. Alguns colégios confessionais suspendem as atividades já na quinta-feira, por se tratar do dia da Santa Ceia e do Lava-Pés, celebrações importantes para os católicos. Mas o estado laico não deveria se pautar pelas nossas celebrações, não é mesmo? Vá lá, com boa vontade eu concedo que os funcionários da Justiça Eleitoral folguem na quinta-feira, muitos podem ser católicos ou ter filhos em escolas católicas. Mas e a quarta-feira? Por que não trabalhar na quarta-feira? Alguém com conhecimentos mais avançados em Teologia Cristã pode me dar alguma explicação para isso?

Hoje de manhã (05/04/2010) voltei a procurar a Justiça Eleitoral. Fui bem atendido por uma moça que esclareceu o problema. Deixei de votar no primeiro turno da eleição de 2002. É verdade, lembrei, estava em viagem para o exterior (Canadá) em uma cidade onde não havia consulado brasileiro e deveria ter regularizado minha situação na volta. Sem problemas, explicou a funcionária, basta pagar uma pequena multa de R$ 3,51 e estará tudo resolvido.

Aqui abre-se uma chave em nossa pequena história. Fosse este um país desenvolvido, eu não precisaria receber esta informação pessoalmente, concordam? Por que o programa da TSE já não indicou qual era a minha pendência? De preferência, poderia haver um link do tipo "Pague aqui a sua multa" e eu faria tudo pela internet, finalizando com a impressão do esperado documento.

Mas o Brasil não é desenvolvido, lembrei-me. Não ainda, segundo a nomenclatura corrente que o classifica como "em desenvolvimento". Prefiro a descrição mais precisa do nosso hino nacional: "deitado eternamente em berço esplêndido"! Mas volto a nossa condição. Fôssemos o país grande mas ainda não completamente maduro que alardeiam os analistas, bastaria tirar do bolso um punhado de moedas e pagar ali mesmo a minha multa, certo?

Claro que não! Eu teria que pagar um título, chamado "Guia de Recolhimento da União", exclusivamente no Banco do Brasil. E a partir deste fato, divago novamente, por que raios um funcionário público não pode receber meu dinheiro? É para evitar desvios, explica-me uma alma caridosa! Fico pensando se já não ocorreu ao Abílio Diniz reduzir os desvios de dinheiro nos caixas de seus supermercados e aumentar seus lucros. Imagine que maravilha, você escolhe seus produtos e passa no caixa. A atendente então saca um boleto bancário e manda você pagar a sua conta em outro lugar, fora do supermercado, e voltar com o recibo para só então liberar a compra. Não seria fantástico?

No caminho do banco encontro um correspondente bancário, justamente do Banco do Brasil. Que sorte, pensei, não vou precisar enfrentar a quilométrica fila do banco, posso pagar por aqui mesmo. Fiquei na fila e a caixa de longe viu a folha na minha mão e já foi avisando que não poderia me ajudar.

Chego finalmente ao Banco do Brasil. Já repararam que hoje em dia você entra na agência e não vê os caixas? Eles estão sempre escondidos atrás de uma parede ou no segundo andar. É uma tática aprendida com os parques de diversão, cujas filas são muito bem disfarçadas ou mesmo escondidas em um zigue-zague sem fim. No caso desta agência em particular, os caixas ficavam no segundo andar e para chegar até lá era preciso pegar uma senha já no térreo. Lá em cima havia um monte de gente com suas senhas na mão, tão lotado que não havia cadeiras para todos. Percebi que algumas senhas começavam com "P", de prioritário, para pessoas idosas, mulheres gestantes etc., outras com "C" para clientes do banco e ainda "R", que era o caso da minha. Logo imaginei que "R" era para os recolhimentos exclusivos, feitos por essa gente chata que lota o banco mas não compra nenhum serviço do banco, ou seja, só dá despesa. Pela descrição anterior, já podem imaginar que a minha senha era a de prioridade mais baixa, não é mesmo? Não pude deixar de pensar, com toda elegância e polidez que me são peculiares, por que nenhum governo teve ainda a coragem de vender esta merda de banco!

O saldo final da minha aventura vespertina foi que peguei meu documento de quitação eleitoral e vou poder prestar o concurso. Mas paguei R$ 11,00 de estacionamento e R$ 3,51 de multa, o que por si mostra que um dos dois valores é desproporcionado. E fiquei me perguntando, por que eu sou obrigado a votar? Por quê?

quarta-feira, 10 de março de 2010

Vergonha!

Hoje é um dia em que senti vergonha de ser brasileiro. Como diria Antônio Maria, "rasgaram minha carta de cidadania". Nosso presidente resolveu comparar os dissidentes cubanos em greve de fome com os bandidos presos no estado de São Paulo. Disse o democrata:
Eu acho que greve de fome não pode ser utilizada como um pretexto dos [da luta por] Direitos Humanos para libertar pessoas. Imagine se todos os bandidos que estão presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade.
Lula disse que os dissidentes de uma ditadura se equivalem aos bandidos presos aqui no meu estado. E sabe por que? Porque a lei dos cubanos assim determina:
Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos de prender as pessoas em função da legislação de Cuba, como quero que respeitem a do Brasil.
Gente presa por delito de opinião, em processos obscuros, sem provas, sem direito a defesa...São simplesmente bandidos, agiram contra as leis de seu país, fim de papo! Fidel não definiria melhor.

Depois comecei a pensar que nem Lula seria capaz de falar uma monstruosidade dessa, ele que foi preso de uma ditadura. Aliás, cabe perguntar se ele deve abdicar de sua pensão, bandido que fora, pois desobedeceu à lei da ditadura militar... Mas volto ao ponto, Lula deve ter pensado em outra coisa antes de fazer sua comparação infeliz. E pensou mesmo.

Como ele estava falando de greve de fome por direitos humanos, deve ter pensado que os cubanos fazem seu protesto devido às condições precárias das prisões. E por que ele escolheu logo São Paulo para fazer sua comparação desumana? Certamente por que São Paulo é governada há 20 anos pelo PSDB. Lamento informar, presidente, que as cadeias paulistas são muito ruins, mas não chegam aos pés das capixabas, que são assunto até na ONU. E ainda que as cadeias de Cuba fossem como as da Suíça, estou certo que os dissidentes fariam greve de fome do mesmo jeito, afinal sua liberdade lhes foi tirada por um estado totalitário.

Assim, Lula passa duas mensagens. A primeira é que concorda com a prisão dos dissidentes, pois alguma lei cubana eles devem ter desobedecido. A segunda, as condições das prisões são tão ruins quanto as paulistas, o que não é nada elogioso com o companheiro Fidel, mas nem isso incomoda o nosso presidente.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Por que sou um privatista.

A notícia já é velha, mas como seguir a velocidade da internet? Parece que a Fundação José Sarney vai fechar. Não é porque chegou a termo a investigação policial sobre suas irregularidades, com a condenação dos envolvidos e devolução do dinheiro. Aliás, o papel da justiça (com minúscula mesmo, fazer o quê?) foi abjeto, pois o jornal que vinha dando publicidade ao caso segue censurado há mais de noventa dias. Não foi o estado (com minúscula, como os ingleses) que acabou com a fundação, mas seus patrocinadores, que saíram correndo de lá e fizeram secar a fonte. A iniciativa privada dá mostras, a quem souber vê-las, de como pode ser mais eficiente.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Reflexões de um jovem pai de família

Como sabem meus seis leitores, fiz aniversário recentemente. E resolvi avaliar o progresso de minha vida fazendo uma comparação com o que meu pai estava fazendo quando tinha a minha idade. Não demorou e acabei me comparando também aos da minha geração.

O que me chamou a atenção primeiro meu pai não tinha filhos nem era casado no seu aniversário de 32 anos. Há uma boa explicação para isso, afinal ele não era formado e não estava plenamente estabelecido como profissional. Mesmo assim, não deixei de imaginar o quanto ele estava perdendo. Digo isso pois estou casado há seis anos e já tenho um filho de três. Naturalmente, neste período eu tive bom emprego na maior parte do tempo, exceto nos dois últimos anos, quando troquei a segurança de uma multinacional pela vida de bolsista. Entender as razões por trás desta troca maluca já seria assunto para um outro post, ou um livro.

Meu ponto é que, um tanto na contramão dos dias atuais, recomendo baseado em minha própria experiência o mesmo que Nélson Rodrigues, quando instigado a dar um conselho aos jovens, sentenciou: "Cresçam!". Hoje vivemos a super valorização da juventude e da imaturidade. Parece feio assumir valores conservadores e mais ainda admitir que já se é um adulto. Fala-se da tal geração "canguru", de homens que vivem na casa dos pais até os 40 anos e que não querem se casar para não largar a boa vida. O seu tempo livre é preenchido com horas de academia, pois é preciso que o corpo reflita a mesma idade que se quer impor ao espírito. Eles querem ser boêmios, sem laços afetivos fortes com ninguém, não admitem sequer o desejo de ter uma namorada firme. Falam aos outros homens como fazem os meninos naquelas rodas em que contavamos nossas peripécias, um amontoado de mentiras com a intenção de impressionar a turma.

Lamento por eles, mas comigo não cola! Poucas coisas na vida podem ser melhores que estar plenamente emancipado, dono do próprio nariz e seguro de ter conquistado as coisas que realmente valem a pena. Nada pode ser mais agradável que um almoço de domingo com a família, com os filhos, sem aquela ansiedade de ficar se perguntando se terá a chance de repetir o programa. Sei que deixei há muito de sentir um certo frio na barriga, que tem lá a sua graça, mas bom mesmo é saber que aquela companhia maravilhosa já se comprometeu, diante de Deus e de nossos melhores amigos, a se esforçar continuamente para ficar ao seu lado pelo resto da vida.

E os filhos? Eles bloqueiam uma série de programas que os "cangurus" adoram. E daí? O que estou realmente perdendo? A oportunidade de ficar em pé, respirando a fumaça do cigarro alheio, com uma música alta que impede qualquer conversa minimamente civilizada...Ora, por favor! Se não conhecesse as delicias da paternidade, já não teria muitos problemas em largar essa vida! E aqui vai uma pequena disgressão: mesmo entre os que já abandonaram a postura "canguru", há quem relute em ter filhos e os substitui por cachorros. Francamente! O dia em que um cão perguntar a você sobre o mundo que o cerca, imitar tudo o que você faz, mesmo os menores trejeitos, ficar cada dia mais parecido com você, até mesmo fisicamente, olhar nos teus olhos e dizer "Eu te amo, papai!", pode até ser...Até lá, a comparação é absurda e ponto final!

Moro longe da casa dos meus pais desde os quinze anos! Não recomendo que se cresça tão rápido assim, pois sei o quanto esse amadurecimento precoce me roubou em diversão. Mas não posso compactuar com adultos de 30 anos que se comportam com se fossem moleques. Gente, é muito bom ser adulto!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Porque sou um péssimo blogueiro (ao menos por enquanto)

Sei que pode parecer pedante, mas nada que alguém escreva a sério para menos de dez pessoas pode não parecer pedante, concordam?

Provocado por um grande amigo que descobriu o blog por acaso, percebo agora que não escrevo por aqui há muito, muito tempo. Se fosse um virtuose das letras, já seria tempo suficiente para espantar todo mundo. Tratando mal a meus leitores desse jeito, não sei se tenho muito futuro.

Eis que me socorre Rainer Maria Rilke em seu Cartas a um jovem poeta:
Deixe a seus pensamentos sua própria e silenciosa evolução sem a perturbar; como qualquer progresso, ela deve vir do âmago do seu ser e não pode ser reprimida ou acelerada por coisa alguma. (...) Aí o tempo não serve de medida: um ano nada vale, dez anos não são nada. Ser artista não significa calcular e contar, mas sim amadurecer como a árvore que não apressa sua seiva e enfrenta tranqüila as tempestades da primavera sem medo de que depois dela não venha nenhum verão. O verão há de vir. Mas virá só para os pacientes, que aguardam num grande silêncio intrépido, como se diante deles estivesse a eternidade.
E quem vai poder dizer que meu silêncio não é prudência de quem espera o tempo necessário para florescer em si um texto mais puro, mais verdadeiro? Mário de Andrade, por exemplo, apoiaria os blogs se vivesse nos dias de hoje, ao menos eles impedem que seja gasto papel com tanta coisa ainda por amadurecer:
Devia ser proibido por lei indivíduo menor de idade, quero dizer, sem pelo menos 25 anos, publicar livro de versos. A poesia é um grande mal humano. Ela só tem o direto de existir como fatalidade que é, mas esta fatalidade apenas se prova a si mesma depois de passadas as inconveniências da aurora (...) Escrevam se quiserem, mas não se envolumem.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Forgado

O título deste post tem mais graça se lido com o 'r' bem caipira aqui do interior de São Paulo. Para mim fo'r'gado é superlativo. Significa folgadíssimo!
Um colega aqui do laboratório sondou se eu tinha interesse em ajudar um aluno de outra universidade com sua lista de exercícios. Ele já tinha declinado. A disciplina é a que mais gosto e que pretendo ensinar no futuro. Pagando bem, que mal tem?

Não sei se já contei aqui. Um dos indicativos para a minha vocação para ser professor era a minha adoração por explicar os conceitos de matemática para meus colegas que não haviam entendido, mesmo contra a vontade deles!

Adiante. Recebo um email muito educado da pessoa que liga meu colega de laboratório ao aluno perguntando se eu aceito que meu email seja repassado. Respondo que sim, mas estou preocupado com o final do semestre, será que vai dar tempo? Chega o email do aluno, na língua dele, se é que vocês me entendem:

Olá Alim Pedro, boa tarde!

Através da indicação da professora XPTO, obtive o seu contado.

Estou precisando que se feita tres listas de exercicios totalizando 15 exercicios para ser entregue até segunda-feira proxima , dia 16/06.
Posso pagar R$ 200,00 pelas 3 listas/15 exercicios.
Por favor deixe-me saber se voce está de acordo e se conseguiria cumprimo o prazo informado acima.

Em anexo estão os exercicos que devem ser feitos das 3 listas (15 exe no total)

Obg,

Fo'r'gado

Aqui vale um parêntese. As listas de exercícios a que ele se refere tinham nome bem sugestivo: "Trabalho - Prova #1", "Trabalho - Prova #2", "Trabalho - Prova #3". O Fo'r'gado não pensou que existem pessoas no mundo que não gostariam de fazer provas por outras, ainda que mediante pagamento. Nesse ponto ele parece tão ou mais ingênuo do que eu.
Respondo:

Fo'r'gado,


Sinto que houve um mal entendido em nossa comunicação.
Sou professor de Controle e imaginei que você precisasse de alguém para lhe ensinar.
Não estou de acordo em fazer o trabalho por você, pouco importando o pagamento.

Confira a citação na minha assinatura de email. Ela está ali em todos os emails que eu envio, mas parece se encaixar perfeitamente à nossa pequena conversa.

Att,
Alim Pedro.
--
Alim Gonçalves, PhD Candidate.
Nothing that has meaning is easy. "Easy" doesn't enter into grown-up life. (Michael Cane - as Robert Spritzel - in "The Weather Man" (2005))

O Fo'r'gado vai sentir vergonha do que fez? Essa era minha intenção com o meu email, mas não sei se consigo isso. Não depende só de mim, não é mesmo?