terça-feira, 27 de outubro de 2009
Por que sou um privatista.
A notícia já é velha, mas como seguir a velocidade da internet? Parece que a Fundação José Sarney vai fechar. Não é porque chegou a termo a investigação policial sobre suas irregularidades, com a condenação dos envolvidos e devolução do dinheiro. Aliás, o papel da justiça (com minúscula mesmo, fazer o quê?) foi abjeto, pois o jornal que vinha dando publicidade ao caso segue censurado há mais de noventa dias. Não foi o estado (com minúscula, como os ingleses) que acabou com a fundação, mas seus patrocinadores, que saíram correndo de lá e fizeram secar a fonte. A iniciativa privada dá mostras, a quem souber vê-las, de como pode ser mais eficiente.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Reflexões de um jovem pai de família
Como sabem meus seis leitores, fiz aniversário recentemente. E resolvi avaliar o progresso de minha vida fazendo uma comparação com o que meu pai estava fazendo quando tinha a minha idade. Não demorou e acabei me comparando também aos da minha geração.
O que me chamou a atenção primeiro meu pai não tinha filhos nem era casado no seu aniversário de 32 anos. Há uma boa explicação para isso, afinal ele não era formado e não estava plenamente estabelecido como profissional. Mesmo assim, não deixei de imaginar o quanto ele estava perdendo. Digo isso pois estou casado há seis anos e já tenho um filho de três. Naturalmente, neste período eu tive bom emprego na maior parte do tempo, exceto nos dois últimos anos, quando troquei a segurança de uma multinacional pela vida de bolsista. Entender as razões por trás desta troca maluca já seria assunto para um outro post, ou um livro.
Meu ponto é que, um tanto na contramão dos dias atuais, recomendo baseado em minha própria experiência o mesmo que Nélson Rodrigues, quando instigado a dar um conselho aos jovens, sentenciou: "Cresçam!". Hoje vivemos a super valorização da juventude e da imaturidade. Parece feio assumir valores conservadores e mais ainda admitir que já se é um adulto. Fala-se da tal geração "canguru", de homens que vivem na casa dos pais até os 40 anos e que não querem se casar para não largar a boa vida. O seu tempo livre é preenchido com horas de academia, pois é preciso que o corpo reflita a mesma idade que se quer impor ao espírito. Eles querem ser boêmios, sem laços afetivos fortes com ninguém, não admitem sequer o desejo de ter uma namorada firme. Falam aos outros homens como fazem os meninos naquelas rodas em que contavamos nossas peripécias, um amontoado de mentiras com a intenção de impressionar a turma.
Lamento por eles, mas comigo não cola! Poucas coisas na vida podem ser melhores que estar plenamente emancipado, dono do próprio nariz e seguro de ter conquistado as coisas que realmente valem a pena. Nada pode ser mais agradável que um almoço de domingo com a família, com os filhos, sem aquela ansiedade de ficar se perguntando se terá a chance de repetir o programa. Sei que deixei há muito de sentir um certo frio na barriga, que tem lá a sua graça, mas bom mesmo é saber que aquela companhia maravilhosa já se comprometeu, diante de Deus e de nossos melhores amigos, a se esforçar continuamente para ficar ao seu lado pelo resto da vida.
E os filhos? Eles bloqueiam uma série de programas que os "cangurus" adoram. E daí? O que estou realmente perdendo? A oportunidade de ficar em pé, respirando a fumaça do cigarro alheio, com uma música alta que impede qualquer conversa minimamente civilizada...Ora, por favor! Se não conhecesse as delicias da paternidade, já não teria muitos problemas em largar essa vida! E aqui vai uma pequena disgressão: mesmo entre os que já abandonaram a postura "canguru", há quem relute em ter filhos e os substitui por cachorros. Francamente! O dia em que um cão perguntar a você sobre o mundo que o cerca, imitar tudo o que você faz, mesmo os menores trejeitos, ficar cada dia mais parecido com você, até mesmo fisicamente, olhar nos teus olhos e dizer "Eu te amo, papai!", pode até ser...Até lá, a comparação é absurda e ponto final!
Moro longe da casa dos meus pais desde os quinze anos! Não recomendo que se cresça tão rápido assim, pois sei o quanto esse amadurecimento precoce me roubou em diversão. Mas não posso compactuar com adultos de 30 anos que se comportam com se fossem moleques. Gente, é muito bom ser adulto!
O que me chamou a atenção primeiro meu pai não tinha filhos nem era casado no seu aniversário de 32 anos. Há uma boa explicação para isso, afinal ele não era formado e não estava plenamente estabelecido como profissional. Mesmo assim, não deixei de imaginar o quanto ele estava perdendo. Digo isso pois estou casado há seis anos e já tenho um filho de três. Naturalmente, neste período eu tive bom emprego na maior parte do tempo, exceto nos dois últimos anos, quando troquei a segurança de uma multinacional pela vida de bolsista. Entender as razões por trás desta troca maluca já seria assunto para um outro post, ou um livro.
Meu ponto é que, um tanto na contramão dos dias atuais, recomendo baseado em minha própria experiência o mesmo que Nélson Rodrigues, quando instigado a dar um conselho aos jovens, sentenciou: "Cresçam!". Hoje vivemos a super valorização da juventude e da imaturidade. Parece feio assumir valores conservadores e mais ainda admitir que já se é um adulto. Fala-se da tal geração "canguru", de homens que vivem na casa dos pais até os 40 anos e que não querem se casar para não largar a boa vida. O seu tempo livre é preenchido com horas de academia, pois é preciso que o corpo reflita a mesma idade que se quer impor ao espírito. Eles querem ser boêmios, sem laços afetivos fortes com ninguém, não admitem sequer o desejo de ter uma namorada firme. Falam aos outros homens como fazem os meninos naquelas rodas em que contavamos nossas peripécias, um amontoado de mentiras com a intenção de impressionar a turma.
Lamento por eles, mas comigo não cola! Poucas coisas na vida podem ser melhores que estar plenamente emancipado, dono do próprio nariz e seguro de ter conquistado as coisas que realmente valem a pena. Nada pode ser mais agradável que um almoço de domingo com a família, com os filhos, sem aquela ansiedade de ficar se perguntando se terá a chance de repetir o programa. Sei que deixei há muito de sentir um certo frio na barriga, que tem lá a sua graça, mas bom mesmo é saber que aquela companhia maravilhosa já se comprometeu, diante de Deus e de nossos melhores amigos, a se esforçar continuamente para ficar ao seu lado pelo resto da vida.
E os filhos? Eles bloqueiam uma série de programas que os "cangurus" adoram. E daí? O que estou realmente perdendo? A oportunidade de ficar em pé, respirando a fumaça do cigarro alheio, com uma música alta que impede qualquer conversa minimamente civilizada...Ora, por favor! Se não conhecesse as delicias da paternidade, já não teria muitos problemas em largar essa vida! E aqui vai uma pequena disgressão: mesmo entre os que já abandonaram a postura "canguru", há quem relute em ter filhos e os substitui por cachorros. Francamente! O dia em que um cão perguntar a você sobre o mundo que o cerca, imitar tudo o que você faz, mesmo os menores trejeitos, ficar cada dia mais parecido com você, até mesmo fisicamente, olhar nos teus olhos e dizer "Eu te amo, papai!", pode até ser...Até lá, a comparação é absurda e ponto final!
Moro longe da casa dos meus pais desde os quinze anos! Não recomendo que se cresça tão rápido assim, pois sei o quanto esse amadurecimento precoce me roubou em diversão. Mas não posso compactuar com adultos de 30 anos que se comportam com se fossem moleques. Gente, é muito bom ser adulto!
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Porque sou um péssimo blogueiro (ao menos por enquanto)
Sei que pode parecer pedante, mas nada que alguém escreva a sério para menos de dez pessoas pode não parecer pedante, concordam?
Provocado por um grande amigo que descobriu o blog por acaso, percebo agora que não escrevo por aqui há muito, muito tempo. Se fosse um virtuose das letras, já seria tempo suficiente para espantar todo mundo. Tratando mal a meus leitores desse jeito, não sei se tenho muito futuro.
Eis que me socorre Rainer Maria Rilke em seu Cartas a um jovem poeta:
Provocado por um grande amigo que descobriu o blog por acaso, percebo agora que não escrevo por aqui há muito, muito tempo. Se fosse um virtuose das letras, já seria tempo suficiente para espantar todo mundo. Tratando mal a meus leitores desse jeito, não sei se tenho muito futuro.
Eis que me socorre Rainer Maria Rilke em seu Cartas a um jovem poeta:
Deixe a seus pensamentos sua própria e silenciosa evolução sem a perturbar; como qualquer progresso, ela deve vir do âmago do seu ser e não pode ser reprimida ou acelerada por coisa alguma. (...) Aí o tempo não serve de medida: um ano nada vale, dez anos não são nada. Ser artista não significa calcular e contar, mas sim amadurecer como a árvore que não apressa sua seiva e enfrenta tranqüila as tempestades da primavera sem medo de que depois dela não venha nenhum verão. O verão há de vir. Mas virá só para os pacientes, que aguardam num grande silêncio intrépido, como se diante deles estivesse a eternidade.E quem vai poder dizer que meu silêncio não é prudência de quem espera o tempo necessário para florescer em si um texto mais puro, mais verdadeiro? Mário de Andrade, por exemplo, apoiaria os blogs se vivesse nos dias de hoje, ao menos eles impedem que seja gasto papel com tanta coisa ainda por amadurecer:
Devia ser proibido por lei indivíduo menor de idade, quero dizer, sem pelo menos 25 anos, publicar livro de versos. A poesia é um grande mal humano. Ela só tem o direto de existir como fatalidade que é, mas esta fatalidade apenas se prova a si mesma depois de passadas as inconveniências da aurora (...) Escrevam se quiserem, mas não se envolumem.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Forgado
O título deste post tem mais graça se lido com o 'r' bem caipira aqui do interior de São Paulo. Para mim fo'r'gado é superlativo. Significa folgadíssimo!
Um colega aqui do laboratório sondou se eu tinha interesse em ajudar um aluno de outra universidade com sua lista de exercícios. Ele já tinha declinado. A disciplina é a que mais gosto e que pretendo ensinar no futuro. Pagando bem, que mal tem?
Não sei se já contei aqui. Um dos indicativos para a minha vocação para ser professor era a minha adoração por explicar os conceitos de matemática para meus colegas que não haviam entendido, mesmo contra a vontade deles!
Adiante. Recebo um email muito educado da pessoa que liga meu colega de laboratório ao aluno perguntando se eu aceito que meu email seja repassado. Respondo que sim, mas estou preocupado com o final do semestre, será que vai dar tempo? Chega o email do aluno, na língua dele, se é que vocês me entendem:
Em anexo estão os exercicos que devem ser feitos das 3 listas (15 exe no total) Aqui vale um parêntese. As listas de exercícios a que ele se refere tinham nome bem sugestivo: "Trabalho - Prova #1", "Trabalho - Prova #2", "Trabalho - Prova #3". O Fo'r'gado não pensou que existem pessoas no mundo que não gostariam de fazer provas por outras, ainda que mediante pagamento. Nesse ponto ele parece tão ou mais ingênuo do que eu.
Respondo:
Fo'r'gado,
Sinto que houve um mal entendido em nossa comunicação.
Sou professor de Controle e imaginei que você precisasse de alguém para lhe ensinar.
Não estou de acordo em fazer o trabalho por você, pouco importando o pagamento.
Confira a citação na minha assinatura de email. Ela está ali em todos os emails que eu envio, mas parece se encaixar perfeitamente à nossa pequena conversa.
Att,
Alim Pedro.
--
Alim Gonçalves, PhD Candidate.
Nothing that has meaning is easy. "Easy" doesn't enter into grown-up life. (Michael Cane - as Robert Spritzel - in "The Weather Man" (2005))
O Fo'r'gado vai sentir vergonha do que fez? Essa era minha intenção com o meu email, mas não sei se consigo isso. Não depende só de mim, não é mesmo?
Um colega aqui do laboratório sondou se eu tinha interesse em ajudar um aluno de outra universidade com sua lista de exercícios. Ele já tinha declinado. A disciplina é a que mais gosto e que pretendo ensinar no futuro. Pagando bem, que mal tem?
Não sei se já contei aqui. Um dos indicativos para a minha vocação para ser professor era a minha adoração por explicar os conceitos de matemática para meus colegas que não haviam entendido, mesmo contra a vontade deles!
Adiante. Recebo um email muito educado da pessoa que liga meu colega de laboratório ao aluno perguntando se eu aceito que meu email seja repassado. Respondo que sim, mas estou preocupado com o final do semestre, será que vai dar tempo? Chega o email do aluno, na língua dele, se é que vocês me entendem:
Olá Alim Pedro, boa tarde!
Através da indicação da professora XPTO, obtive o seu contado.
Estou precisando que se feita tres listas de exercicios totalizando 15 exercicios para ser entregue até segunda-feira proxima , dia 16/06.
Posso pagar R$ 200,00 pelas 3 listas/15 exercicios.
Por favor deixe-me saber se voce está de acordo e se conseguiria cumprimo o prazo informado acima.
Em anexo estão os exercicos que devem ser feitos das 3 listas (15 exe no total)
Obg,
Fo'r'gado
Respondo:
Fo'r'gado,
Sinto que houve um mal entendido em nossa comunicação.
Sou professor de Controle e imaginei que você precisasse de alguém para lhe ensinar.
Não estou de acordo em fazer o trabalho por você, pouco importando o pagamento.
Confira a citação na minha assinatura de email. Ela está ali em todos os emails que eu envio, mas parece se encaixar perfeitamente à nossa pequena conversa.
Att,
Alim Pedro.
--
Alim Gonçalves, PhD Candidate.
Nothing that has meaning is easy. "Easy" doesn't enter into grown-up life. (Michael Cane - as Robert Spritzel - in "The Weather Man" (2005))
O Fo'r'gado vai sentir vergonha do que fez? Essa era minha intenção com o meu email, mas não sei se consigo isso. Não depende só de mim, não é mesmo?
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Inventário Literário
Ser um leitor de orelhas não implica necessariamente não gostar de ler do modo convencional. É que eu nunca teria a cultura que aparento se me limitasse ao jeito certo de ler os livros!
Esse ano, por exemplo, ainda estamos em fevereiro e já li:
Os Números - Georges Ifrah: A fascinante história de como a humanidade em suas diversas culturas aprendeu a contar e a representar os números. O livro mostra que princípios básicos para a sociedade de hoje faltavam na Europa de Montaigne (que confessa por escrito não saber fazer contas). Outra curiosidade: ninguém consegue enumerar mais de 4 objetos diferentes sem contá-los. Tente você mesmo....
Auto-engano - Eduardo Gianetti da Fonseca: Este livro é bem denso, mas recheado de saborosas histórias para explicar por que e como conseguimos nos enganar, processo bem mais complexo e cheio de facetas do que aparentemente julgaríamos.
Auto-estima do seu filho - Dorothy Briggs: Este é O livro para quem vai ser pai ou mãe. Recomendo fortemente, mas devo alertar sobre uma coisa que descobri por acaso: a edição americana tem 7 capítulos a mais que a brasileira. Como pode uma editora ter tamanha cara-de-pau! Como eles podem decidir o que nós devemos ou não ler?
Elite da Tropa - vários autores: Depois de toda a (ótima) polêmica a respeito do filme do ano de 2007, resolvi ler o livro. Confesso que o filme me causou mais impacto que o livro, mas o fato é que a nossa polícia é muito ruim. E isso não tem a ver com salário, prestígio ou vontade política. É uma engrenagem em que os corruptos são alimentados e os virtuosos não tem muita chance. Como bem disse o Capitão Nascimento: "Na PM, ou o cara se corrompe, ou se omite, ou vai para guerra". Infelizmente, nenhuma das opções é boa para a sociedade.
Código da Vida - Saulo Ramos: o advogado, ex-Ministro da Justiça, ex-Consultor Geral da República conta suas histórias que começam nos tempos do Jânio. Se você gosta de política como eu esse livro é quase obrigatório. Se você não gosta do FHC, vai ter boa munição depois de lê-lo (atenção lulistas, não se iludam pois é bem possível não gostar tanto de Lula quanto de FHC). De minha parte, fica claro que o PT é muito pior!
Médico doente - Dráuzio Varella: Fantástico relato do famoso médico sobre o período em que teve febre amarela e quase morreu. Como em "Carandiru" e "Por um fio" o autor mostra seu olho sensível para as relações humanas e faz uma interessante inversão de papéis tornando-se agora paciente.
E vocês, HQNV, Rabugento e demais leitores, o que têm lido? Façam um intercâmbio e me ajudem a parecer cada vez mais culto!
Esse ano, por exemplo, ainda estamos em fevereiro e já li:
Os Números - Georges Ifrah: A fascinante história de como a humanidade em suas diversas culturas aprendeu a contar e a representar os números. O livro mostra que princípios básicos para a sociedade de hoje faltavam na Europa de Montaigne (que confessa por escrito não saber fazer contas). Outra curiosidade: ninguém consegue enumerar mais de 4 objetos diferentes sem contá-los. Tente você mesmo....
Auto-engano - Eduardo Gianetti da Fonseca: Este livro é bem denso, mas recheado de saborosas histórias para explicar por que e como conseguimos nos enganar, processo bem mais complexo e cheio de facetas do que aparentemente julgaríamos.
Auto-estima do seu filho - Dorothy Briggs: Este é O livro para quem vai ser pai ou mãe. Recomendo fortemente, mas devo alertar sobre uma coisa que descobri por acaso: a edição americana tem 7 capítulos a mais que a brasileira. Como pode uma editora ter tamanha cara-de-pau! Como eles podem decidir o que nós devemos ou não ler?
Elite da Tropa - vários autores: Depois de toda a (ótima) polêmica a respeito do filme do ano de 2007, resolvi ler o livro. Confesso que o filme me causou mais impacto que o livro, mas o fato é que a nossa polícia é muito ruim. E isso não tem a ver com salário, prestígio ou vontade política. É uma engrenagem em que os corruptos são alimentados e os virtuosos não tem muita chance. Como bem disse o Capitão Nascimento: "Na PM, ou o cara se corrompe, ou se omite, ou vai para guerra". Infelizmente, nenhuma das opções é boa para a sociedade.
Código da Vida - Saulo Ramos: o advogado, ex-Ministro da Justiça, ex-Consultor Geral da República conta suas histórias que começam nos tempos do Jânio. Se você gosta de política como eu esse livro é quase obrigatório. Se você não gosta do FHC, vai ter boa munição depois de lê-lo (atenção lulistas, não se iludam pois é bem possível não gostar tanto de Lula quanto de FHC). De minha parte, fica claro que o PT é muito pior!
Médico doente - Dráuzio Varella: Fantástico relato do famoso médico sobre o período em que teve febre amarela e quase morreu. Como em "Carandiru" e "Por um fio" o autor mostra seu olho sensível para as relações humanas e faz uma interessante inversão de papéis tornando-se agora paciente.
E vocês, HQNV, Rabugento e demais leitores, o que têm lido? Façam um intercâmbio e me ajudem a parecer cada vez mais culto!
Uma fração de segundo
Passei a tarde de domingo brincando com o Inácio. Nós nos divertimos muito o tempo todo, mas um instante deve ficar marcado em mim para sempre. Nosso olhar se cruzou e naquela fração de segundo nós fomos tomados por um sentimento infinito. Lembrei-me do velho Simeão com o Salvador nos braços, já posso morrer. E da recomendação de Cristo para permanecermos vigilantes, pois não sabemos nem o dia nem a hora em que o Senhor virá. De minha parte, sei que esteve conosco e eu bem poderia estar assistindo a um jogo qualquer do Corinthians!
Vigiai, amigos, vigiai!
Vigiai, amigos, vigiai!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Primeiro dia de aula
Hoje foi o primeiro dia de aula do Inácio em 2008. Se perguntamos como foi a aula ele tosse, mas de mentirinha. Depois aperta os olhinhos, como se chorasse. Tossiu e chorou... Pelo jeito a aula não foi muito produtiva!
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